Trilhos e Ecossistemas: A Vegetação Resiliente da Serra do Marão
Na Serra do Marão, um pinheiro-de-casquinha (Pinus sylvestris) demonstra a adaptabilidade da espécie às condições agrestes do norte de Portugal. Este exemplar, típico de florestações em serras como o Gerês e o Marão, onde a espécie se naturalizou, exibe uma casca espessa e fendida na base, evoluindo para tons laranja-avermelhados em "casquinhas" no topo. Atingindo altitudes entre os 600 e os 1400 metros, o pinheiro-silvestre tolera geadas e solos pobres, prosperando em substratos xistosos e graníticos. A sua presença é essencial para o ecossistema, oferecendo abrigo à fauna e desempenhando um papel crucial na estabilização dos solos e na regulação hídrica, alimentando nascentes. A morfologia retorcida dos ramos denota a exposição aos ventos, enquanto a presença de líquenes nos troncos sugere boa qualidade do ar. No final de novembro, a vegetação prepara-se para o inverno, numa paisagem outrora marcada por atividades pastorícias e agora valorizada pelo turismo de natureza.
In the Marão Mountains, a Scots pine (Pinus sylvestris) demonstrates the species' adaptability to the harsh conditions of northern Portugal. This specimen, typical of forests in mountain ranges such as Gerês and Marão, where the species has become naturalized, has thick, cracked bark at the base, evolving into reddish-orange tones in “cones” at the top. Reaching altitudes between 600 and 1400 meters, the Scots pine tolerates frost and poor soils, thriving on schistose and granitic substrates. Its presence is essential to the ecosystem, providing shelter for wildlife and playing a crucial role in soil stabilization and water regulation, feeding springs. The twisted morphology of the branches denotes exposure to the winds, while the presence of lichens on the trunks suggests good air quality. At the end of November, the vegetation prepares for winter, in a landscape once marked by pastoral activities and now valued for nature tourism.

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