Cemitério de Animais de Estimação do Jardim Zoológico de Lisboa, 2002 — memória afetiva e pioneirismo funerário

 

• HP PhotoSmart 318 / 2002
• ƒ/28.0
 
• 6.8 mm
 
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A imagem mostra a campa de “Jack”, cão falecido em 1950, sepultado no Cemitério de Animais de Estimação do Jardim Zoológico de Lisboa. Fundado em 1934, este espaço foi criado para acolher os restos mortais do cão de um cidadão britânico, tornando-se o primeiro cemitério do género em Portugal e um dos mais antigos da Europa. A campa, revestida com azulejos e decorada com estatuetas de cerâmica, inclui um epitáfio que expressa o luto e a ligação afetiva entre dono e animal. Com cerca de 2.050 m², o cemitério alberga uma diversidade de espécies domésticas — de cães e gatos a peixes e serpentes — refletindo práticas de homenagem e respeito que marcaram gerações de famílias lisboetas.

The image shows the grave of “Jack”, a dog who died in 1950, buried in the Pet Cemetery of the Lisbon Zoo. Founded in 1934, this space was created to house the remains of a British citizen's dog, becoming the first cemetery of its kind in Portugal and one of the oldest in Europe. The grave, lined with tiles and decorated with ceramic statuettes, includes an epitaph that expresses the mourning and the emotional bond between owner and animal. Covering approximately 2,050 m², the cemetery is home to a diversity of domestic species — from dogs and cats to fish and snakes — reflecting the practices of homage and respect that have marked generations of Lisbon families.