Sassi di Matera: História e Regeneração de um Património Vivo
Os Sassi di Matera, na Basilicata, sul de Itália, representam um exemplo singular de arquitetura troglodita e assentamento humano contínuo desde o Paleolítico. Escavados na rocha calcária, os Sassi dividem-se em Sasso Barisano e Sasso Caveoso, formando um complexo labirinto de habitações dispostas verticalmente, onde telhados servem de ruas e pátios, integrando sistemas de captação de água adaptados ao clima seco. A paisagem, pontuada por um campanário, reflete a importância religiosa e histórica do local. Após um período de abandono e insalubridade no século XX, que levou ao realojamento da população, os Sassi passaram por uma recuperação patrimonial a partir dos anos 80, transformando casas e grutas em alojamentos e espaços culturais. Este processo culminou no reconhecimento como Património Mundial da UNESCO em 1993 e na designação como Capital Europeia da Cultura em 2019, celebrando a regeneração urbana e a adaptação humana ao ambiente.
The Sassi di Matera, in Basilicata, southern Italy, represent a unique example of troglodyte architecture and continuous human settlement since the Paleolithic era. Carved out of limestone rock, the Sassi are divided into Sasso Barisano and Sasso Caveoso, forming a complex labyrinth of vertically arranged dwellings, where roofs serve as streets and courtyards, integrating water collection systems adapted to the dry climate. The landscape, punctuated by a bell tower, reflects the religious and historical importance of the site. After a period of abandonment and unsanitary conditions in the 20th century, which led to the relocation of the population, the Sassi underwent a heritage restoration beginning in the 1980s, transforming houses and caves into lodgings and cultural spaces. This process culminated in its recognition as a UNESCO World Heritage Site in 1993 and its designation as European Capital of Culture in 2019, celebrating urban regeneration and human adaptation to the environment.
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